CARLOS GUIMARÃES Técnico Qualidade & Estilista  

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GARANTIA DA QUALIDADE
GARANTIA DA QUALIDADE

GARANTIA DA QUALIDADE

 

Volume de vendas = função (preço final do produto/ QUALIDADE/ rendimento)

 

 

    Este ciclo tem por princípio tornar mais claros os processos envolvidos na execução da gestão da qualidade, dividindo-a em quatro passos principais: planear, executar, verificar e actuar.

    O Ciclo começa pelo planeamento, em seguida a acção planeada é executada, verifica-se se o que foi feito está de acordo com o planeado e por fim, devem ser implementadas mudanças necessárias de modo a garantir que os resultados obtidos na verificação são efectiva e eficazmente conseguidos, chegando assim aos objectivos planeados.

    Em suma, um produto? bom? é aquele que por um lado é adequado para a utilização (na perspectiva dos clientes) e por outro, responde às exigências da utilização e a sua produção é simultaneamente rentável (perspectiva do produtor).

 

 

CUSTOS DA QUALIDADE

CUSTOS DA QUALIDADE E NÃO QUALIDADE

 

    De modo geral, podemos distinguir custos da não qualidade e custos da qualidade. Os primeiros dividem-se em custos das falhas internas, custos das falhas externas. Os custos da qualidade são os custos de avaliação e prevenção.

 

Custos das Falhas Internas

 

    Os custos das falhas internas são os custos resultantes da incapacidade de um produto ou serviço satisfazer as exigências da qualidade antes de ser fornecido ao cliente, por exemplo falhas de concepção do produto ou serviço; falhas devidas a rejeição de produtos, falhas devidas a produtos defeituosos (custos das reparações).

 

Custos das Falhas Externas

 

    Os custos das falhas externas são os custos resultantes da incapacidade de um produto ou serviço satisfazer as exigências da qualidade após ser entregue ao cliente, são as reclamações, produtos retirados de venda, custos de garantia e peritagens, atrasos de entrega e pagamento, assistência técnica, atendimento a reclamações.

 

 

Custos de Avaliação

 

    Os custos de avaliação constituem os custos necessários para determinar e manter o grau de conformidade do produto ou do serviço de acordo com os requisitos de qualidade e/ou de performance. Temos como exemplos: inspecções, auditorias da qualidade, testes de equipamento, análises de conformidade.

 

Custos de Prevenção

 

    Os custos de prevenção são os custos com recursos humanos e materiais que têm por objectivo prevenir falhas/defeitos/anomalias, permitir que saia bem à primeira vez, por exemplo, custos com formação do pessoal, com revisão de novos produtos, com o planeamento da qualidade ou com a qualificação dos fornecedores.

 

 

 

ÓPTIMIZAÇÃO DOS CUSTOS

 

    As relações entre as categorias de custos da qualidade, atrás descritas, permitem a gestão e controlo destes custos, tendo por objectivo a melhoria contínua dos processos e redução dos custos, através da eliminação dos desperdícios, minimização dos recursos consumidos por actividades que não agregam valor e definição de investimentos em prevenção.

Custos de qualidade divide-se em:

- Custo de retorno (CR): devido à produção de defeituosos, podendo ser interno (quando os produtos são identificados durante a produção) ou externo (quando os produtos defeituosos são identificados mas entram no mercado);

- Custo de detecção (CD): relacionado com a inspecção da matéria-prima, inspecção e testes, metrologia, material e serviços e avaliação da qualidade dos produtos armazenados;

- Custo de prevenção (CP): são custos derivados do planeamento da qualidade e do desenvolvimento, concepção de novos produtos, estudos de mercado, treino pessoal, relatórios, etc.

 

 

Custo Total da Qualidade

     Através da figura anterior podemos identificar um ponto de custo total da qualidade mínimo, que corresponde ao ponto óptimo de qualidade. À esquerda deste ponto, encontra-se uma área de melhoria, onde os custos de falhas são superiores aos de prevenção, deste modo, um pequeno aumento no investimento em custos de detecção/prevenção origina uma redução significativa do desperdício e consequentemente dos custos de falhas. A área? Perfeccionista? Encontra-se à direita da zona neutra, nesta os custos de falhas são inferiores aos custos de prevenção, sendo necessários maiores investimentos na qualidade para obter reduções muito pequenas de falhas.

 

CONCLUSÃO

     Com este trabalho pretendeu-se apresentar de uma forma sintética os aspectos essenciais relativos aos custos da qualidade, desenvolvendo alguns temas que despertaram a nossa atenção, atendendo à nossa área de estudo académico.

    Devemos salientar que esta pesquisa nos suscitou grande interesse, motivando-nos a um maior aprofundamento do tema (possivelmente em outras disciplinas).

    Em suma, podemos afirmar que um programa de melhoria da qualidade deve permitir às organizações, ter uma noção dos custos da qualidade, eliminando os efeitos da não qualidade, ao longo de toda a cadeia de valor do negócio. O objectivo deve ser o de reduzir os custos das falhas pelo investimento em custos de avaliação e prevenção, uma vez que fazer mais prevenção e avaliação custa menos que as falhas. Refira-se também que a redução dos custos da qualidade tem impacto directo e positivo na política de preços, permitindo alargar a margem de manobra da organização para estipular preços.